De cores e flores assim quero os dias...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

"E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade e apoio...
Além é claro das compensações....
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto:
o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho — involuntariamente! — bateu com a bola nele.
Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações:
os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois, o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, ?
Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague..."
Hoje Homenagem á Tarcila...
Pessoa mais que especial...
Uma pessoa rica em sabedoria,
em aconchego, em carinho....
TE AMAMOS MUITO...

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

"A CADA DIA QUE VIVO, MAS ME CONVENÇO DE QUE
O DESPERDÍCIO DA VIDA ESTÁ NO AMOR QUE NÃO DAMOS,
NAS FORÇAS QUE NÃO USAMOS,
NA PRUDÊNCIA EGOÍSTA QUE NADA ARRISCA,
E QUE, ESQUIVANDO-NOS DO SOFRIMENTO,
PERDEMOS TAMBÉM A FELICIDADE..."
Hoje estou mais uma fez recomeçando a minha vida, quem sabe foi a chuva da semana que me lavou a alma, ou o sol que brilhou pra todos esta manha, o que importa é que a energia se fortificou hoje... e continuamos seguindo....!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

"Não deixe que a saudade sufoque,
Que a rotina acomode,
Que o medo impeça de tentar,
Desconfie do destino e acredite em você,
Gaste mais horas realizando que sonhando,
Fazendo que planejando,
Vivendo que esperando,
Porque embora quem quase morreu esta vivo Quem quase vive já morreu."
(Luís fernando veríssimo)
Dia de novas esperanças,
de coração fortalecido,
e alma limpa...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

" Roda do Arco-ìris, doadora de vida
Com suas chuvas purificadoras.
Unindo todas as cores, os Filhos da terra
Voltarão a andar em Paz.
Roda do Arco-ìris, anuncias
Que teus Guerreiros já estão em pé,
As irmãs e irmãos em harmonia,
A tua luz em seus olhos.
Roda do Arco-Íris toca em nossos corações,
E nós por certo voaremos.
Não sós ou separados,
Nossas cores rodopiando no Céu"
A Roda do Arco-ìris representa a promessa de Paz entre todas as Nações e entre todo o Povo. A Raça do Arco-Íris vem reforçar a igualade entre as nações e se opõe a idéia de uma raça superior que controlaria ou conquistaria outra raça. A Raça do Arco-Íris vem pra trazer a Paz, através da consciência de que todas as raças constituem na verdade uma raça só. O Arco-Íris encarna a idéia da Unidade de todas as cores e a idéia de que todos os caminhos devem trabalhar juntos, visando o bem em comum. Quando todos os Caminhos que conduzem a Totalidade foram respeitados por todos os povos, a profecia do Arco-Íris estará sendo cumprida.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Identidade Indígena Em memória ao índio Chico Sólon O texto é o testemunho das lágrimas de uma indígena vendedora de bananas, sua avó a refugiada Maria de Lourdes de Souza, filha do índio Chico Sólon, d esaparecido das terras indígenas paraibanas por volta de 1920, quando se instalava ali, a neocolonização da agricultura algodoeira causando a fuga de famílias indígenas, oprimidas pela escravidão moderna. Nosso ancestral dizia: Temos vida longa!. Mas caio da vida e da morte. E range o armamento contra nós. Mas enquanto eu tiver o coração acesso. Não morre a indígena em mim. E nem tão pouco o compromisso que assumi. Perante os mortos. De caminhar com minha gente passo a passo. E firme, em direção ao sol. Sou uma agulha que ferve no meio do palheiro. Carrego o peso da família espoliada Desacreditada, humilhada. Sem forma , sem brilho, sem fama. Mas não sou eu só. Não somos dez, cem ou mil. Que brilharemos no palco da História. Seremos milhões unidos como cardume. E não precisaremos mais sair pelo mundo. Embebedados pelo sufoco do massacre. A chorar e derramar preciosas lágrimas. Por quem não nos tem respeito. A migração nos bate à porta. As contradições nos envolvem. As carências nos encaram. Como se batessem na nossa cara a toda hora. Mas a consciência se levanta a cada murro. E nos tornamos secos como o agreste. Mas não perdemos o amor. Porque temos o coração pulsando. Jorrando sangue pelos quatro cantos do universo. Eu viverei 200, 500 ou 700 anos. E contarei minhas dores pra ti. Oh!!! Identidade. E entre uma contada e outra. Morderei tua cabeça. Como quem procura a fonte da tua força. Da tua juventude. O poder da tua gente. O poder do tempo que já passou. Mas que vamos recuperar. E tomaremos de assalto moral As casas, os templos, os palácios. E os transformaremos em aldeias do amor. Em olhares de ternura. Como são os teus, brilhantes, acalentante identidade. E transformaremos os sexos indígenas. Em órgãos produtores de lindos bebês guerreiros do futuro. E não passaremos mais fome. Fome de alma, fome de terra, fome de mata,Fome de História. E não nos suicidaremos. A cada século, a cada era, a cada minuto. E nós, indígenas de todo o planeta. Só sentiremos a fome natural. E o sumo de nossa ancestralidade. Nos alimentará para sempre. E não existirão mais úlceras, anemias, tuberculoses, Desnutrição. Que irão nos arrebatar. Porque seremos mais fortes que todas a células cancerígenas juntas. De toda a existência humana. E os nossos corações? Nós não precisaremos catá-los aos pedaços mais ao chão! E pisaremos a cada cerimônia nossa. Mais firmes. E os nossos neurônios serão tão poderosos. Quanto nossas lendas indígenas. Que nunca mais tremeremos diante das armas. E das palavras e olhares dos que “chegaram e não foram”. Seremos nós, doces, puros, amantes, gente e normal! E te direi identidade: Eu te amo! E nos recusaremos a morrer. A sofrer a cada gesto, a cada dor física, moral e espiritual. Nós somos o primeiro mundo! Aí queremos viver pra lutar. E encontro força em ti , amada identidade! Encontro sangue novo pra suportar esse fardo Nojento, arrogante, cruel... E enquanto somos dóceis, meigos. Somos petulantes e prepotentes. Diante do poder mundial. Diante do aparato bélico. Diante das bombas nucleares. Nós, povos indígenas. Queremos brilhar no cenário da História Resgatar nossa memória. E ver os frutos de nosso país, sendo divididoRadicalmente. Entre milhares de aldeados e “desplazados”Como nós. Eliane PotiguaraTextos do livro “METADE CARA, METADE MÁSCARA” Global editora