De cores e flores assim quero os dias...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

E eu estou querendo

E vem chegando uma nova fase... Feliz!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dia de um Anjo...

É hoje o dia de um dos meus anjos, aquele que me adotou como filha e eu escolhi como pai... Aquele sempre do meu lado, dos detalhes do dia a dia, aquele que faz falta na mesa do café da tarde, aquele das cervejas do final de semana, o mesmo das risadas e das brigas... Aquele que é meu, MEU PAI!... Felicidade Pita sempre!

Pela janela de casa...Ainda me resta o final do dia...

Pelos meus olhos... Porque isso eu posso né???

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

UM LUGAR MEU...

Onde as coisas são minhas...
Só minhassssss

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Paz...

Sempre que penso na Paz, me vem a cabeça a cor branca, eu não gosto muito do branco, gosto das cores, se for todas juntas e misturadas melhor ainda, por isso penso que a paz só não nos faz feliz é preciso o sorriso, o abraço, o olhar, o companheirismo e assim vai, se unindo assim como as cores... Disso eu gosto!
Ontem foi dia dos pais... Dia que particularmente nunca gostei muito, mas hoje tenho a minha família, hoje tenho o pai dos meus filhos pra homenagear, pra fazer café da manhã, escolher presentinho, essas coisinhas tão importante, quando quem esta ao nosso lado também importante é! Esse ano só quero falar dos pais de alma, aqueles que escolhemos ter, que nos acolhe e acolhemos também com leveza, com felicidade, lá em casa somos todos presenteados com pais de alma, eu, meu marido, e meus filhos, todos somos ricos com esses seres... Tem pessoas que até nos acham egoístas com nossos pais de sangue, mas dizem que os pais fazem os filhos não é?, por pura coincidência do destino encontrei o meu no sábado, depois de 2 anos sem ver ele, dei uma braço que Eu estava precisando, mas sai com os olhos cobertos por lágrimas, por uma relação já a tempos sem futuro e me doeu mais ouvir do meu filho quem era aquele homem... Eu disse esse homem é meu Pai, minha paixão e minha tristeza... A paixão ainda fala mais alto, sim! Passei o dia lembrando de meu tio, que além de pai, ontem seria aniversário dele, e olhando o por do sol, mandei toda energia boa pra ele, que ele esteja num bom lugar! Dia dos pais é assim, MAS AGORA SÓ OS PAIS DE ALMA!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

E o hoje o frio invade a cidade... Fim de férias, as crias na escola, voltando a rotina... Eu determinada a acabar as mil coisinhas que comecei e assim ficou...hehehe, são tapetes, jogo americano, toalha de mesa, detalhes do meu lar doce lar... quero tudo prontinho o mais rapidinho, que a cabeça já ta a mil com novos projetinhos...

A menina e o pássaro encantado - Rubens Alves

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado. Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti… E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro. Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes. E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre. Mas chegava a hora da tristeza.— Tenho de ir — dizia.— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar. Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…Até que não aguentou mais.Abriu a porta da gaiola.— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro. - Meu final de semana foi maravilhoso, mas com certeza o que eu mais amei foi ouvir essa história contada pela minha sogra, numa tarde de sol de inverno, onde eu observava tudo, cada detalhe dada pelas mãos de pessoas interessantes em suas obras, em suas almas... Mas voltando a história, que ao ouvir me deu uma saudade maior do que a que me vem todos os dias do meu pássaro encantado, porque eu tive um sim, com uma olhar alegre, com mãos de bondade, com a alegria sem igual, minha saudade é gigantesca, será que meu pássaro vira sempre que a minha saudade gritar??... Em sonhos sempre vem, e eu sempre espero...