'Como bailarina de circo, uma das pernas equilibrada no fio do arame,
a outra alongada no ar, as mãos inesperadamente donas do poder de iluminar as coisas, as pessoas. Não sei precisar o momento em que o fio tremeu, abalando meu corpo inteiro, e o poder fugiu. De repente precisei me movimentar mais rápido, para não cair no espaço vazio sem rede,
me arrebentando sobre os cacos coloridos espalhados no chão.'
*Caio Fernando de Abreu*
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