
De cores e flores assim quero os dias...
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Te amo Vó...Estrela do meu Céu

MÚSICA...SEMPRE
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Para junto delas...
e parada ali descobri que tristeza era uma coisa muito pesada.
Meu corpo pesava duas vezes mais do que um momento atrás,
como se aquelas tumbas me puxassem para baixo, para junto delas.
Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo” . Clarice Lispector in A Descoberta do Mundo .
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Mulheres...
MULHERES...
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
Elas riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para a injustiça.
Elas não levam "não" como resposta, quando acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas choram quando suas crianças adoecem, e se alegram quando suas crianças ganham prêmios. Elas ficam contentes quando ouvem sobre um aniversário ou um novo casamento.
Elas amam incondicionalmente.
Pablo Neruda
quarta-feira, 21 de maio de 2008
terça-feira, 20 de maio de 2008
Há Dias....
Há dias em que me detesto.
Busco incessantemente qualquer pré-texto bobo (e pré-conceito também)
para me findar no escuro do meu quarto de dentro,
nos ares gélidos de minha auto-piedade.
Nesses momentos eu ordeno guerra íntima,
úmida de lágrimas e saliva,
de arrebatamentos e loucuras.
E, aí eu chovo,
me planeio nuvem pesada no céu e caio líquida no vento.
Pronto.
Eis que a paz volta ao lar volúvel.
Mas, paz demais não me faz bem.
Dá-me uma sensação de inércia,
monotonia, e, eu quero a vida,
o movimento,
as emoções marcando todos os passos,
se transbordando ávidas para qualquer vagabundo solto na noite.
Aí, eu ordeno guerra íntima,
úmida de lágrimas e saliva,
de arrebatamentos e loucuras...
DESCOBRI QUE EU SÓ DANÇO NA TEMPESTADE, AS GAROAS ME DÃO SONO.
Anjo Menina
...Tristeza não tem fim, felicidade sim...
"... Os momentos de tristeza me deixam muito mais em paz com minhas palavras,
são mais intensos, por isso talvez seja mais fácil de espera-los em linhas,
me encontro num momento em paz comigo mesma, em felicidade,
mas como diz o poéta "tristeza não tem fim, felicidade sim",
tenho me preservado pra ela continuar na minha vida,
por isso nem as palavras saem mais tão frequentemente da minha mente e mãos,
pra não assustar essa tal de felicidade,
que esse momento continue se preservando em mim..."
segunda-feira, 19 de maio de 2008
...Elogio no momento certo e não em qualquer momento...
Ainda não consigo me defender,
em compensação minhas dores me ensinaram a defender os outros.
A não permitir que a omissão e a indiferença prosperem em pensamento.
Revezar sensibilidade e humor,
nunca espumar de raiva e revidar a agressão. A
s palavras servem para desarmar.
Briga é o fracasso das palavras – não interessa ao escritor.
Eu compreendo para me situar.
Explico a ferida para cicatrizá-la.
Antecipo-me às fraquezas das pessoas e elogio no momento certo e não em qualquer momento.
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