Um doce de olhar.
Sem terem exatamente consciência disso,
Quando juntos os dois aprumavam ainda mais o porte e,
Por assim dizer, quase cintilavam,
O bonito de dentro de um,
Estimulava o bonito de fora do outro, e vice-versa
Como se houvesse entre aqueles dois,
Um estranha e secreta Harmonia...
*Caio F. Abreu
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